Falamos mais de uma casa de comida do que um restaurante.
Se vos disser que fui a Braga com o pensamento no Abade de Priscos, talvez entendam o quanto gosto deste restaurante.
Tudo começa logo com o espaço em si e com a decoração.
Parece que viemos almoçar a casa de uma tia daquelas que vive em casa centenária com soalho e portas de madeira.
A cozinha é para a direita, ao cima das escadas. Lá de dentro ouve-se uma abafada azáfama.
Nós vamos para sala de jantar, onde se encontram as outras pessoas da "família" que vieram para almoçar.
Somos servidos pelo "avó" - e pela "neta" - que nos diz o que prepararam para hoje. Sempre tudo muito tradicional e delicioso.
O que existe de menos tradicional é o ex libris da casa. Um bacalhau desfiado e em creme, muito cremoso... fabulástico e imperdível.
A garrafeira podia ser melhor, mas encontramos sempre qualquer coisa interessante.
Não é barato, mas é uma experiência tão agradável que devemos mantê-la no baú das memórias, como um albúm de fotografias que abrimos de vez em quando para recordar.
Ainda bem que não vivo em Braga. Provavelmente "gastaria" este restaurante indo lá todos os dias e perderia a magia.
Muito bom. Um espaço de eleição para mim.
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